16.9.10

Dicas de Saúde!

Devemos nos preocupar com nossa saúde pois é a única coisa que realmente nos pertence...


Vença o clima seco e proteja a saúde das doenças respiratórias

Casos de pneumonia e gripe crescem 25% quando a umidade do ar está baixa


As complicações do tempo seco são de tirar o fôlego, literalmente. Os problemas para o sistema respiratório são vários: os casos de pneumonias, gripes, sinusites, alergias e resfriados crescem até 25%, segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo quando a umidade cai e os índices de poluição, consequentemente, aumentam. Mas, para fugir desse problema e garantir que saúde fique 100%, basta seguir alguns cuidados que deixam seu corpo livre dessas reações chatas.

Segundo a alergista Marta Guidacci, sangramento nasal, mal-estar, tontura, pele seca, olhos vermelhos, boca seca e lábios rachados são sintomas comuns nessas condições climáticas, o que pode resultar em desmaios e altos níveis de desidratação. "Hidratar o corpo, ingerindo água, sucos naturais, consumir muitas frutas e verduras e evitar fast foodé o primeiro passo", afirma.
Hidratação alivia complicações do clima seco - Foto: Getty Images
A opinião é endossada pelo clínico geral Fernando Nobero, do Hospital Beneficência Portuguesa. A grande ingestão de líquido é ótima para driblar o ar seco, mas outros cuidados também são importantes, como o uso de colírios. 
Quanto mais seco o clima, mais ácaros e fungos aparecem, e eles são os principais fatores desencadeantes das alergias
"Outra dica que garante a saúde e a beleza da sua pele nos dias de baixa umidade do ar é apostar em cremes e umidificantes", explica Marta Guidacci. Para deixar a pele bonita, é preciso lambuzar o corpo com hidratantes e filtros solares, evitar banhos quentes, demorados, uso de sabonetes e buchas, evitar atividades físicas no horário de 10 às 16h, colocar soro fisiológico nas narinas e fazer compressas de água filtrada nos olhos, se eles estiverem irritados. Umidificando bem os ambientes, os sintomas de asma e rinite tendem a diminuir. Isso porque, quanto mais seco o clima, mais ácaros e fungos aparecem, e eles são os principais fatores desencadeantes das alergias.
Natação para driblar o tempo seco - Foto: Getty Images
Esportes
A prática de esportes também merece atenção especial no tempo seco. O corpo se cansa mais facilmente, a garganta passa a arranhar e os olhos ficam irritados com facilidade. Mas nada disso é motivo para você fugir das atividades físicas como explica o professor da academia Top Spin & Big Ball, Rafael Ollita. "É recomendado que os exercícios físicos sejam feitos nas primeiras horas da manhã, no final da tarde ou à noite, quando o clima seco não incomoda tanto", diz ele. Além disso, exercícios ao ar livre devem ser realizados em locais que possuam muitas árvores, como parques e praças. Nas pessoas que sofrem com problemas respiratórios, a realização de exercícios físicos no tempo seco provoca o aumento da secreção nas vias respiratórias (inflamação nas vias aéreas), causada pela irritação proveniente de partículas poluentes.

Natação, hidroginástica , hidro cycle e os demais esportes na água são uma boa alternativa se o ar pesado estiver incomodando. Os exercícios aquáticos são os mais recomendados nesta situação, pois em um ambiente de piscina, a umidade do ar tende a ser maior do que em locais abertos, o que diminui essa constante agressão causada pela poluição ao sistema respiratório. "Tomando alguns cuidados como: aumentar a hidratação, com a ingestão de água ou isotônicos; consumir frutas ricas em água, como melancia e melão, e evitar a prática de exercícios muito intensos ao ar livre em horas quentes, fazem com que não seja necessário suspender a prática de esportes durante o período de pouca umidade e muita poluição", finaliza o professor.

Dormir bem é essencial para viver mais e com saúde

Morte precoce e impotência estão ligados aos maus hábitos de sono


Que dormir é um dos maiores prazeres da vida, todos sabemos. Poder acordar tarde, sem preocupações com horário é uma delícia, mas para a grande maioria isso só é possível nos raros dias de folga. Entretanto, dormir bem não significa necessariamente se esbaldar de dormir ou deixar de fazer as tarefas para sucumbir à preguiça, e sim manter uma boa rotina de sono para encarar o dia a dia estressante. Além do prazer, a ciência comprova que dormir bem só traz benefícios à sua saúde e bem-estar - o que vale para pessoas de todas as idades, das crianças aos mais velhos.

Uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os ricos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.

Para o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista. A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "Na fase REM, quando acontecem os sonhos, as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.

Renato ainda diferencia os tipos de insônia: existe a transiente, que tem um prazo curto e em geral é desencadeada por algum episódio, a intermitente, ou seja, aquela que passa mas volta de tempos em tempos, e a crônica, que é constante.  
Vida sexual prejudicada
Para quem não considera a morte prematura um bom motivo para se preocupar com o próprio sono, vai esta: homens que dormem mal têm mais risco de ter disfunção erétil. O estudo, do Instituto do Sono, foi feito com 449 homens de 20 a 80 anos. Dormir mal está associado à baixa produção do hormônio sexual masculino testosterona, de acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz. O trabalho mostrou ainda que pessoas com o sono muito fragmentado e menor tempo de sono REM (fase na qual ocorrem os sonhos) têm o dobro do risco de ter disfunção.  
Dormir - Foto: Getty Images
Sono x obesidade infantil
Estudos também apontam a importância de se cultivar bons hábitos de sono desde a tenra idade. Os hábitos de sono na infância podem ser decisivos para a vida adulta. "Os pais que não colocam regras de sono para os filhos, criam neles o hábito de dormir tarde. Após alguns anos, no entanto, eles precisarão acordar cedo para ir à escola ou trabalhar. Porém, não conseguem dormir cedo, pois foram acostumados assim", afirma o neurologista.

Um estudo do Instituto de Pesquisa da Criança de Seattle, EUA, descobriu que crianças e adolescentes que não dormem o suficiente têm mais chances de se tornarem obesos. Depois de avaliar dados sobre os padrões de sono, a alimentação e os níveis de atividades físicas de 723 jovens com média de idade de 14 anos, os especialistas observaram uma relação do sono com um maior índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) e maior percentual de gordura.

Outro estudo, da University of Helsinki e do National Institute of Health and Welfare, da Finlândia, concluiu que, entre as 280 crianças participantes, as que dormiam menos de oito horas por noite eram mais hiperativas. Os especialistas responsáveis acreditam que o sono adequado poderia melhorar o comportamento das crianças saudáveis e reduzir os sintomas das que sofrem do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.

Por conta de problemas de sono, o desempenho da criança pode cair e ela pode ser diagnosticada como hiperativa em razão da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração.

Um ponto importante no sono das crianças é o papel dos pais. Um estudo doAmerican Academy of Sleep Medicine mostrou que as crianças de famílias que estabelecem horários de dormir regrados desenvolvem melhor o aprendizado. O desenvolvimento da linguagem, consciência fonológica e habilidades matemáticas precoce foram mais detectados em crianças cujos pais relataram ter regras sobre o tempo de ir para a cama. Além disso, dormir uma hora mais cedo contribuiu para maiores medidas de desenvolvimento.

O médico diz que a quantidade ideal de sono para as crianças é de 9 a 11 horas de sono. "As crianças costumam ficar irritadiças quando dormem menos que isso, além de terem comprometimento de seu crescimento, pois durante uma das fases do sono há a liberação do hormônio GH, responsável pelo crescimento." 
Casal- Foto: Getty Images
Eu e você, você e eu: juntinho?
Diante de produtos inusitados à venda, como almofadas em formato de braço para satisfazer aquela vontade dos solitários de dormir juntinho com alguém, dá até para pensar que dormir ao lado de alguém é um antídoto contra a insônia. Mas nem sempre funciona assim. Um estudo da Universidade de Surrey, no Reino Unido, concluiu que compartilhar a cama com o parceiro pode causar incômodos por causa do ronco ou da disputa pelo cobertor, e levar, assim, à perda de preciosas horas de sono. Os pesquisadores concluíram que, em média, os casais sofrem 50% ou mais problemas ao dormir, quando compartilham a cama. Foi também estabelecida uma ligação entre dormir mal e depressão, doenças cardíacas, derrame, distúrbios pulmonares, acidentes de trânsito e divórcio. "Para quem divide a cama com um parceiro, tem insônia e se incomoda com o ronco ou a disputa 'territorial' da cama, vale tentar dormir em cama ou ambiente separados", diz o neurologista. 
Aliviando a pressão
A qualidade do sono também tem influência no controle da pressão arterial. Um estudo da Universidade de Chicago (Estados Unidos) confirma que uma boa noite de sono associa-se a menores níveis da pressão arterial. O estudo avaliou 578 adultos de meia-idade. Os resultados mostraram que, após a exclusão dos pacientes que estavam tomando medicação anti-hipertensiva, a duração menor do sono e a pior qualidade do mesmo foram decisivos para um maior risco de elevação da pressão arterial sistólica e diastólica ao longo do tempo. Uma curta duração do sono também associou-se a um aumento do risco de desenvolvimento da hipertensão arterial. Para cada hora a menos de sono, observou-se um aumento do risco relativo da incidência de hipertensão arterial em 37%.  

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